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I ♥ Black


A fotografia em minha vida

Queria poder mirar a câmera em algo que acho bonito e fazer a foto sair como realmente vejo e sinto aquilo, sabe? Mas não é bem assim na prática. E é por isso que vou sair por aí, com a câmera tosca de meu Smartphone para ver o que faço com o que tenho por aqui, porque a cidade e suas paisagens não ajudam, meus amigos não ajudam e tirar fotos de mim mesmo em frente ao espelho exibindo a marca de meu celular e/ou com o braço direito sempre esticado à mostra nas fotos não me parece nada bonito.
Enfim…

A foto: Meu cachorrinho, Black, sendo mirado por um biscoito simpático que traz a forma de um coração no meio, e... click! :c)

Danttas

Pretextos [reloaded]

Vamos lá, eu não me considero nem um pouco egoísta, mas olhemos ao redor, tudo  que fazemos nessa vida não passa de pretextos para nos mostrarmos enquanto exploramos por aí. Todo mundo é assim. Logo, nada mais justo que eu pegar minha fatia disso.

Só não esqueçam das boas e eficazes doses de noções diárias, fofos. :c)

Danttas

Amy, um sonho

E o que 90% das pessoas que sabiam, ou achavam que sabiam, quem era Amy Winehouse esperavam ansiosas por anos, aconteceu – ela morreu tragicamente. Sim, sim, tinha aquela de que pelo andar da carruagem dela, para todos isso já era uma tragédia anunciada, mas né, a gente, que não queria esperar isso de forma alguma e muito menos ansiosamente, ainda tinha esperança de que ela voltasse com um terceiro álbum incrível estando totalmente sóbria. Porque era assim que nós - verdadeiros fãs - esperávamos por ela: torcendo por sua sobriedade, por um amor na sua vida, por sua saúde e por muita música boa – coisa que ela sempre soube fazer.
Preciso mesmo expressar meu ódio e repúdio às piadinhas que estão rolando na internet a respeito da morte de Amy? Ok, ok, ela se deixou levar pelas drogas e tal, e claro que ninguém em sã consciência vai apoiar isso, e ok que comecem os discursos clichês sobre o que as drogas podem causar e blá, blá, blá... Mas por favor, vamos separar bem as coisas aqui – Amy, a pessoa, a amante incurável, a artista foi e, agora que virou mito, sempre será absurdamente extraordinária. O que ela trouxe para a música num curto espaço de tempo é incrível e ainda mais com sua idade e, principalmente, pela intensidade que ela sempre botou o seu banquete de sentimentos e emoções para o deleite de seus verdadeiros apreciadores, que a entenderam como um amigo ouvindo o outro contar os seus problemas e muitas vezes identificando-se pela força que eles causam.

Nessa madrugada, de Sábado para Domingo, pela primeira vez, eu sonhei com ela. Foi um dos sonhos mais fodas que já tive. Ela estava lá, num daqueles palcos de uma festa de prefeitura de uma típica cidade do interior nordestino. O cenário era totalmente improvável para um show de sua magnitude, óbvio. Mas como todos os sonhos não fazem sentido, esse também não fazia. E ela estava lá LINDA, com seu vestidinho clássico de lacinho, de estampa de bolinhas, seu penteado e maquiagem distintos, seu broche de coração com o nome do ex, que sempre amou, Blake, e cantava uma de suas canções que mais amo – Valerie. Eu estava longe do palco quando a canção começou e corri para perto pra cantar junto com ela aquele refrão simples e poderoso – Valerie! Valerie! Valerie!
E sabe o que foi mais legal nesse sonho todo? É que eu não lembrei um só segundo que ela estava morta. Não era um fantasma, não era alucinação. Eu a via como sempre desejei ver – linda, como em seu primeiro DVD. Acordei arrepiado numa mistura de alegria e tristeza. Alegria pelo sonho, tristeza pela realidade. Foda.

Depois disso, acho que não tenho muito a dizer agora. Só quero que passe essa onda de especulações e piadas infames contra ela para que nós fãs possamos nos despedir dela com dignidade. No mais, só tenho a agradecer a você, grande Amy, por ter me proporcionado momentos de sentimentos intensos todas as vezes que pensava em alguém e uma canção sua me vinha à cabeça; todas as vezes que sozinho em casa dançava ao seu som, viajava nas suas letras, na sua voz, e me comovia como raras vezes tocado por uma cantora nova. Muito obrigado. A comoção continuará. Outros amantes e situações da vida continuarão a ter você como trilha sonora. A alegria em dançar por sua causa continuará. Você permanecerá. Para sempre.
Danttas

Sex appeal


Obrigado, forças profundas e misteriosas por o meu sex appeal estar em alta hoje! Mas, assim, não dava para o seu poder de atração ter vindo seletivo não? Tipo, descartando pêlos, cabelos brancos, gorduras, prepotência e cafonices...

Danttas

Hiperativos confessionais

Pensando nos prós e contras das relações interpessoais, lembrei que tenho de praticar escapatórias eficazes para quando encontrar aquele tipo de pessoa que mal te conhece e já vai derramando suas dores, alegrias, vitórias e derrotas em cima de você, sem consultar se você se importa ou se está com estado de espírito disponível. Eu não tenho espírito para isso, não. Se um dos objetivos dessas pessoas é diminuir suas tensões usando desse artifício, devo avisá-las que isso aumentam as minhas.

Quando é amigo você ainda regula, né,pede calma,chama para um chá,dá definições de saturação...mas quando são estranhos e ‘conhecidos de um instante só’,cuja relação não avançou além de cumprimentos curtos e rápidos,ou ainda pessoas que se acham seu amigo mesmo sem nunca ter conversado com você sobre os prazeres que as coisas simples proporcionam, aí queridões,podem começar a olhar estranho para si mesmos,se perguntando por que logo você o escolhido para tão angoniante tarefa.

As cenas com os que pensam serem amigos íntimos são sempre um déjà vu da primeira de sua vida:chegam, cumprimentam com o de praxe, olham para os quatro cantos e sem um pré-contexto,disparam as confissões de suas ultimas aventuras radicais como se você fosse o querido diário delas. Os estranhos ou apenas ‘conhecidos de um instante só’ preferem contar suas derrotas,seu atrazo na vida, e os mais caras-de-pau desse grupo acabam concluindo as histórias com uma lição que os fizeram ou os farão se reerguerem para a glória,te fazendo se perguntar então o por que de interpretarem 'o monólogo dos meus momentos amargos' se são tão bem servidos de otimismo.

Só sei que além de ser constrangedor ao extremo e super egoísta(da parte delas,claro), ser escolhido para interpretar um padre num confessionário, você ainda corre o risco de sair deprimido se o hiperativo confessional tiver realmente uma vida interessante. Se não, a gente sai deprimido por incapacidade de voz e vez, mesmo.

A parte divertida é que todo mundo percebe, menos os tagarelas nonsense, que só há um motivo para uma pessoa abordar todo mundo que mal conhece para usá-la como o seu apóstolo: fazer o maior número de pessoas saber o quanto sua vida é uma festa, o quanto ela é atraente, sortuda, admirada e invejada ou o quanto os seus problemas são trágicos, os seus dramas merecedores de atenção,o quanto ela é azarada,rejeitada e caçoada e suas virtudes e necessidades incompreendidas como as de ninguém mais.Ela quer porque quer ser o assunto da vez,nem que para isso tenha que ir até o chão.Não,sério.O que mais faria uma pessoa ser um livro aberto para todos os tipos de leitores se não almejar a posição de um Best-seller (de mérito duvidoso, claro)?

E já que na vida real não dá pra ser prático como na internet onde você tem barra de rolagem para avançar o texto e um xiszinho simpático para encerrar o assunto e ser feliz, eu fico aqui pensando em escapatórias eficazes contra esse povo esperto que parece sentir à distância,com a eficiência do faro de um cão policial,que sou uma boa vítima para as suas crises histéricas de 'eu preciso falar de mim'.

Alguém já disse: "Sábio é aquele que nunca desvenda todos os seus segredos." Desculpe,mas os meus queridos amigos hiperativos confessionais funcionam em rebelião constante à sua filosofia,sr 'Alguém'.

Danttas

Da série 'coisas que me irritam com extrema facilidade'


Querido transeunte sem senso,

Custa quando você estiver numa calçada super movimentada não parar no meio dela para ficar papeando,seja com quem for, sobre as alterações do clima/tempo?
Custa olhar para trás para ver se todo mundo está no mesmo ritmo de velocidade e apenas você a passo de tartaruga?
Custa quando for saindo de uma loja fazer uma pausa e olhar pros lados para não atropelar ninguém?
Custa andar enquanto estiver falando ao celular e não ficar rodando em círculos desviando das pessoas?
Custa ,se você tem um cão,levá-lo para a beira do asfalto e sendo ele pequeno,custa carregá-lo nos braços enquanto anda  pela multidão?
Custa quando alguém,do outro lado da rua te grita e puxa conversa com você ,vocês saírem de cena indo para um lugar reservado,ao invés de espalhar aos berros suas particularidades?
Custa quando alguém está quase chorando de pressa você lhe dar passagem sem que ela peça?
Custa quando estiver todo mundo atravessando a faixa de pedestres você correr quando todos fizerem isso e não usar a faixa como uma passarela achando que a expressão 'de parar o trânsito' foi feita para você?
Custa quando alguém pedir licença, passando entre você e o resto,não ficar chateado?Porque ao menos ela está sendo educada,né...

Custa?Custa?Custa?! Não,não custa.E você ainda ganha tempo pra usurfruir tranquilamente da calmaria que deve ser a sua vida, fora do centro da cidade.

Danttas

Relações humanas

Que nome se dá ao tipo de relação humana em que as pessoas quando estão numa mesa de bar te cumprimentam, te abraçam, te chamam pra sentar com elas e até te convidam para um almoço em casa, mas quando estão sóbrias e passam por você na rua,viram a cara e te tratam como se você não passasse de um transeunte qualquer atrapalhando sua passagem? Devo por culpa na bebida?...

Danttas

Tratante e farsante


“Escolhi o mês de Dezembro para por em dia os planos em prol de minha mudança de vida, que de tão antigos nem sei ainda se podem ser considerados planos de mudança!” É assim que começa minha lista de itens a cumprir em um novo ano. Mas essa introdução foi criada na lista de 2010, quando prometi planos para 2011(Sim, sou do tipo que cria listas de planos para o próximo ano. Previsível, eu sei, e tão clichê quanto vestir branco no Reveillon, mas a pessoa tem que ter uma organização, mesmo que não a siga ao pé da letra,né). Fuçando uma gaveta, encontrei essa lista e - que decepção! - não cumpri praticamente com nada do que havia me comprometido a realizar desde 2010. A lista de 2010 para 2011 é praticamente uma cópia da de 2009 para 2010, ou seja, sou um tratante e farsante de primeira. Cuidado. A parte boa é que isso mostra que nem sempre tudo acontece como queremos. A parte ruim é que haviam coisas que me fariam melhor, o que não quer dizer que estou pior um ano depois, mas que me tornaria mais tolerável comigo mesmo.

Na lista, eu me comprometia a fazer aula de violão, de canto, a malhar esse ‘esqueleto’ que chamo de corpo, mudar a decoração de meu quarto, ver a uns cem filmes, ler uns cem livros,ouvir a uns cem discos, me aprofundar na escritura sagrada(é, a Bíblia), visitar entidades carentes, fazer uma viagem de férias realmente interessante, reafirmar meu estilo de vestir-se, mudar a cor do cabelo, etc etc etc.

Logo depois de criar a lista lembrei-me o quanto uma lista de planos pode ser perigosa se você não a segue à risca,porque ela fica atormentando sua mente o ano inteiro te lembrando do que ainda não fez ou do que não fez direito, como se as palavras gritassem cada vez que você as olha com o ar desolado de "desculpa, mas não tá dando, listinha", ou corre os olhos sobre o papel indicando um “deixa pra depois”.

Eu preferia seguir uma lista intuitiva mas é sempre bom lembrar que nossa memória adora nos pregar peças e nos trair quando, por exemplo, a gente não passa num teste escolar por ter esquecido uma fórmula ou uma data de um acontecimento histórico. E ser traído pela memória quando se esquece algo de suma importância é como se você estivesse caindo num abismo, já certo de que vai virar pó lá em baixo porque não existe nenhum galhinho fincado na rocha pra te salvar por um triz, como nos desenhos animados.

A lista que era para este ano, vai servir também para 2012, tenho certeza. Apenas tenho que passá-la a limpo e adicionar algumas coisas de que lembrei que não haviam entrado na outra. Faltam 5 meses pro ano acabar.Vou ver se cumpro ainda uns 5% daquilo tudo. E em Dezembro saberei se essa lista me fará gargalhar com aquela risada clássica de monstro e pular, gritando:"Eu consegui,eu consegui!", ao invés de passá-la a limpo e engavetá-la pela milésima vez.

Danttas

Drama Queen não é o caso

[Primeiro post de meu antigo blog. Se bem que serve para descrever o atual também.]

Depois de não sei quantos blogs criados e abandonados logo nos primeiros posts(a maioria jogados na sarjeta da Internet no post inaugural), percebi que não eram meus blogs que eram ruins mas minha vida que era mesquinha o suficiente para não render um blog regular. É, o tapado aqui demora muito tempo para perceber coisas óbvias por gastar muito tempo criando e analisando teorias sobre o existencialismo. Desculpaê.

Daí passei um bom tempo sem pensar em blogs e  teorias sobre o existencialismo e resolvi ser mais prático nesse negócio de existir porque pensar eu pensava um bocado, logo, existir ficava pra depois. Decartes, meu camarada,a lógica é boa mas tomar isso como um mantra,como eu me pego muitas vezes fazendo, é dar margem para ser definido de vegetativo. Desculpaê parte II.

'Drama Queen' não é o caso,gente. Não nesse caso. O fato é que se vocês estivessem na minha pele, eu teria aquele negócio que cobre o corpo da galinha por vocês. Incluam aqui também o sentido literal da coisa, já que que minha pele nunca poderá ser comparada a um Pêssego.

Pensar, existir, escrever, se maldizer... Todo esse papo sobre 'ser ou não ser' me deu náusea mental, aí eu surtei novamente e criei esse blog onde abro com 'o post da humilhação' nº 1001 e onde espero que o seu título seja auto-explicativo quanto aos motivos que me põem os dedos no teclado.

Danttas

Nem é só museu que vive de passado

Olha eu aqui para comprovar.

O motivo de tamanho alarde é que resolvi postar alguns textos antigos meus de que gosto, por achar que não eles merecem ficar zanzando por aí sem ninguém para lê-los. Não que eu ache que eles mereçam muita, muita atenção, mas é que acho meio desperdício ter trabalhado neles e jogá-los ao vento, como diria Tio Ali, Jade, Zoráide e companhia.

Então, a partir do post seguido deste, teremos um festival de textos de meus blogs fracassados - não que este também não esteja fadado ao fracasso - mas, sinceramente, sinto que bons ventos sopram por aqui, desde que retornei a meu bloguizinho do meu coração. Ok, já falei mais de vento do que devia em um único post. Segurem-se todos. Máquina do tempo preparando-se para zarpar[ sim, vamos navegando...].

Ah! E para glamurizar a sessão nostalgia, os posts que antes tinham fotos coloridas virão com elas em p&b. Frescura típica de mim.

Danttas